Novo pacote de Haddad: LCI/LCA pagam 5% e bets sobem a 18%
O que mudou na proposta do ministro Fernando Haddad: LCIs, LCAs e apostas
E lá vamos nós de novo. Vamos falar de mais aumento de impostos, novamente…. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad traz a taxação de 5% em LCI e LCA, propôs recentemente um conjunto de medidas que promete mexer no bolso de investidores e apostadores. São três pontos principais:
- Fim da isenção de Imposto de Renda para LCI e LCA — agora com alíquota única de 5%, apenas para novas aplicações.
- Tributação mais pesada sobre empresas de apostas online (bets): aumento de 12% para 18% sobre a receita bruta (GGR).
- Recalibração do IOF, reduzindo impacto da alta anterior, e reajuste das alíquotas de CSLL para fintechs e bancos.
Por que a taxação de 5% em LCI e LCA?
Antes, investimentos em Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e em Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) estavam isentos de IR. Agora, o governo propõe taxar em 5% — ainda abaixo da faixa dos CDBs (15–22,5%). Se por um lado isso reduz o benefício, por outro, mantém o estímulo a esses títulos, como afirmou Haddad: “títulos continuarão bastante incentivados”.
Como fica a tributação das apostas online (bets)?
As empresas de apostas serão impactadas com aumento de 12% para 18% sobre o GGR — a receita bruta após os prêmios pagos aos apostadores. Isso representa maior arrecadação para o estado, mas também pressão sobre o setor.
O papel da medida provisória e o ajuste do IOF
Essas medidas serão consolidadas por uma MP, que também recalibrará o IOF para reduzir impactos nas operações de crédito e seguros — sobretudo no chamado “risco sacado”. O objetivo é evitar uma arrecadação dolorosa para o cidadão, compensando com a taxação sobre LCI/LCA/bets.
E as fintechs e bancos?
O pacote também revisa a CSLL, eliminando a alíquota menor (9%) e mantendo as faixas de 15% e 20% para diversas instituições financeiras. Dessa forma, busca-se equiparar a tributação entre bancos tradicionais e fintechs.
Conclusão — Um panorama profissional e humano
E agora, meu amigo, você pode pensar: “Como me proteger da ganância do estado sem deixar de investir bem?”
- Diversifique a carteira — considere diversificar entre títulos públicos (LCI/LCA), fundos DI, CDB e debêntures incentivadas.
- Pense no longo prazo — títulos prefixados podem oferecer segurança e previsibilidade.
- Avalie renda variável com prudência — ações, FIIs ou ETFs podem suavizar maiores impactos de tributação.
- Busque assessoria especializada — um planejador financeiro pode simular o impacto das mudanças e cuidar para que sua estratégia permaneça eficaz.
- Mantenha-se informado — acompanhe a evolução da MP, datas de vigência e possíveis ajustes no Congresso, e, não menos importante, acompanhe o blog johnatan pelo mundo para sempre saber o que fazer com o seu dinheiro e co o proteger o seu patrimônio.
Nós com o investidores temos que ser resilientes e racionais, apesar do nosso cenário econômico desafiador atualmente, com inflação alta e taxa de juros elevadas, devemos procurar sempre nos proteger da ganância do estado inchado irresponsável, pois desde o início do governo lula não vimos propostas para reduzir gastos e de austeridade fiscal, o estado esta gastando cada vez mais, e para suprir sua irresponsabilidade fiscal e prejuízos eles aumentam imposyos e mandam a conta para o cidadão que já paga impostos demais.